domingo, 20 de dezembro de 2009

Avatar


Hoje fui ver o filme Avatar e posso dizer-vos que é absolutamente espectacular. A acção decorre no planeta Pandora que é o grande protagonista de toda a história. A inventividade visual dos responsáveis pelos efeitos especiais é de deixar uma pessoa de boca aberta. É certo que temos de colocar uns óculos especiais para podermos entrar no universo tridimensional de Avatar, talvez dentro de alguns anos a tecnologia venha a dispensar essa necessidade, mas a viagem é emocionante.
Arranja maneira de dar um salto ao cinema para veres este filme. Sem dúvida o acontecimento cinematográfico do ano em termos tecnológicos. O argumento... bom, não é por aí que Avatar vai direitinho para a História do cinema mas também não é nada de deitar fora. Trata-se de uma história clássica mil vezes adaptada. Os bons contra os maus que são uns gananciosos e nem sequer falta o duelo final. Quem vence? Isso agora...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O filme mais caro de toda a história do cinema (pelo menos até anteontem)


Estreia na próxima 5ª feira (ou já terá estreado se estiveres a ler este post depois do dia 17 de Dezembro) um dos filmes mais aguardados dos últimos anos. Falo de Avatar (site oficial aqui) que ostenta o título um pouco incómodo de "filme mais caro de sempre". Sim, porque a um filme que custa assim tanto dinheiro exige-se que seja, no mínimo, extraordinário e, no máximo, espectacularmente genial! Menos do que isso e será um falhanço estrondoso.

Para já, e a avaliar pela campanha publicitária, o sucesso de público está garantido à partida. Avatar vai vender montanhas de pipocas e oceanos de pepsi-cola.

Como sempre, o melhor é evitar descortinar demasiados pormenores relacionados com o argumento do filme para que a ida ao cinema possa produzir algum efeito de surpresa. Nada pior do que saber que naquela cena vai acontecer isto e na outra vai acontecer aquilo. Basta o trailer.

Seja como for, diz quem já viu mais qualquer coisinha, que a prometida revolução no futuro do cinema que vinha colada a este filme não é cumprida na totalidade. Se em termos visuais e tecnológicos há um avanço notório, no que diz respeito ao argumento a coisa não é assim tão inovadora quanto isso. Parece que a história é mais do mesmo, recheada de estereotipos e com alguns traços potencialmente aborrecidos. Quem sabe? O melhor juiz somos nós próprios!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Filmes para o próximo período


Alguns filmes que iremos ver no próximo período:

-Logo a abrir o 2º período iremos ver uma animação intitulada Persepolis (clica aqui para veres o trailer). Como podes constatar vendo o trailer, além de ter sido nomeado para o Oscar de melhor filme de língua estrangeira, Persepolis foi galardoado com um grande número de prémios em montes de festivais de cinema. Mmmmh, alguma coisa haverá de ter de especial esta animação bidimensional (quase toda) a preto e branco para merecer tanta atenção e aplausos.

Antes de vermos este filme teremos de nos informar acerca da História recente do Irão.





-Depois continuaremos em filmes de língua francesa com A Turma (Entre les Murs, no original-trailer aqui). Para este filme não será necessária grande preparação já que somos todos especialistas no seu tema central: a escola. Este filme será pretexto para algumas reflexões sobre o que andamos para aqui a fazer (ou não).




-Por falar em escola e para desanuviar um pouco, veremos Escola de Rock (School of Rock-trailer). Um filme com uma narrativa deslizante e extraordinariamente bem disposto. Sevirá para estabelecermos algumas comparações com o filme anterior.



quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Adaptações

Muitos filmes resultam de adaptações. Adaptam-se obras literárias às exigências do écrã, adaptam-se filmes antigos aos tempos modernos, adaptam-se bailados, peças de teatro, séries de televisão, histórias e personagens de Banda Desenhada, os pretextos para fazer adaptações são extraordinariamente variados e quase tudo pode estar na origem de um argumento cinematográfico.

O filme que acabámos de ver, Os Irmãos Grimm, distorce um pouco o conceito de adaptação. O argumentista pegou nas personagens reais dos Grimm e colocou-as no centro de uma trama que cruza a História real do século XIX com situações fantásticas retiradas dos contos populares alemães por eles registados. Certamente reparaste que Jack (interpretado por Heath Ledger) trazia sempre consigo um caderno onde ia registando os acontecimentos do dia-a-dia.

O Capuchinho Vermelho, Hansel e Gretel, Rapunzel, etc. teriam sido histórias verdadeiras que depois acabaram por originar contos de fadas. Este filme tem um argumento original que resulta de uma espécie de colagem de fragmentos de contos de fadas com situações mais ou menos neles baseadas e ainda com produtos da imaginação dos argumentistas.

Importa reflectir sobre o termo "adaptação". No Diconário de Língua Portuguesa da Porto Editora, 5ª Edição, consta que se trata de um substantivo feminino, acto ou efeito de adaptar (...); isto leva-nos a procurar "adaptar"; verbo transitivo, ajustar (uma coisa a outra); adequar; apropriar, (...).

Quando fores ver, por exemplo, o novo filme de Robert Zemeckis "Um Conto de Natal", na presente adaptação para cinema em 3D do conto de Charles Dickens, com Jim Carey transformado numa espécie de desenho animado (ver aqui o trailer com legendas em português e aqui, sem legendas), pensa nisto. O autor e os argumentistas apropriaram-se do conto, ajustaram a narrativa e as personagens às capacidades do actor principal, tentando adequar a acção às extraordinárias possibilidades da tecnologia utilizada.

De qualquer dos modos, entre a história original e as sucessivas adaptações de que tem sido alvo, há sempre mudanças significativas. Este é o espírito da adaptação.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Qualquer coisa sobre Terry Gilliam


Na aula de apresentação de Os Irmãos Grimm falou-se do realizador, Terry Gilliam, mas não se adiantou grande (nem pequena) coisa sobre esse senhor.

Foi referido o seu filme mais recente, O Imaginário do Doutor Parnassus, última aparição no cinema do malogrado Heath Ledger, (na foto) recentemente falecido. Ao procurar informação sobre esse filme encontrei o trailer (clicaqui) que dá uma boa imagem do imaginário cinematográfico de Terry Gilliam.

Efeitos especiais estonteantes e cenários oníricos são a sua imagem de marca. Talvez, por vezes, tenha tendência para esquecer que está a contar uma história mas a espectacularidade das imagens acaba por ser uma boa desculpa.

Para já continuaremos a ver Os Irmãos Grimm nas próximas aulas. O Doutor Parnassus chega aos cinemas lá mais para diante (não sei quando mas penso que brevemente).



quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O primeiro desenho animado a cores!


Na sua busca incessante de motivos de interesse que contribuam para o enriquecimento da cultura visual dos alunos de Arte e Comunicação, o blogue Ver Estrelas tem a honra e o prazer de apresentar aquele que é considerado o primeiro desenho animado colorido de todos os tempos.

Trata-se de Flowers and Trees, da autoria de Walt Disney, realizado em 1932, um estrondoso sucesso de público.


para veres clicaqui (excelente qualidade de imagem em HD)


O velho Walt haveria de coleccionar 32 Oscars da Academia de Hollywood ao longo da sua vida. Após a morte do criador dos estúdios Disney, o sucesso dos filmes aí produzidos continuou durante muito tempo até que a Pixar começou a dar nas vistas com as suas animações totalmente computorizadas. Toy Story foi a primeira produção longa da Pixar que, a partir daí nunca mais parou de criar filmes excelentes que aliam uma extraordinária inventividade técnica a argumentos que ultrapassam o estereotipo do filmezinho "bem comportado" sem nunca deixar de se "portar bem". O mais recente foi Up-Altamente... mas isso é outra história.

Para já desfruta de Flowers and Trees, uma história de amor e ódio com um dos mais terríveis vilões da história do cinema.

Lembro-me que, quando eu era uma criança pequena e via este desenho animado na televisão a preto e branco, me deixava próximo do aterrorizado. Outros tempos, com menos monstros e mais ingenuidade. Ou talvez não...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Alice




Na sequência do jogo/trabalho que fizemos na aula da passada segunda-feira, aqui fica o trailer do filme "Alice no País das Maravilhas"- não sei se será este o título da versão portugusa - ("Alice in Wonderland") de Tim Burton que irá estrear no próximo ano.








Pela amostra o filme promete momentos de extraordinário espectáculo visual e alguma loucura narrativa. Quem conhece a obra de Tim Burton (por aqui entras no site oficial deste senhor) só pode esfregar as mãos de impaciência. Nunca mais é Março!