domingo, 31 de janeiro de 2010

Trabalho de grupo


O início das apresentações dos trabalhos de grupo está agendado para a próxima 5ª feira, 4 de Fevereiro.

As características e indicações gerais para o dito trabalho podem ser recordadas clicando aqui (vais parar 3 mensagens mais abaixo).

Ah, cada grupo deverá escolher um título para o respectivo trabalho.

Não te esqueças nem te desleixes, faz lá isso e fá-lo com rigor e criatividade.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Contraste


Hoje terminámos o visonamento de "A Turma" e iniciámos o de "Escola de Rock". Poderemos dizer que ambos os filmes são sobre "a" escola. Se isso puder ser considerado como semelhança, talvez seja a única.

Passar "Escola de Rock" imediatamente após "A Turma" não é uma atitude irreflectida e, muito menos, inocente. Com esta reviravolta algo brusca no espírito e objectivos dos filmes que estamos a visionar pretende-se vincar bem a diferença entre o cinema comercial saído da máquina industrial que é Hollywood e um outro género de cinema, mais difícil de rotular, que podemos chamar como Cinema Europeu. Pretende-se acentuar o contraste entre dois universos cinematográficos bastante diferentes.

Os filmes de Hollywood têm como grande (e muitas vezes) principal ambição proporcionar boas vendas de pipocas e Pepsi cola. As salas de cinema transformam-se numa sinfonia de mastigadelas e daqueles barulhos irritantes que se fazem com as palhinhas de plástico quando o liquído da cola chega ao fundinho do copo. Talvez por isso se tenham vulgarizado os sistemas de som "surrond", quadrifónicos e ensurdecedores. Não há barulho de pipoca que resista!

O Cinema Europeu, por outro lado, é mais a dar para o intelectual. Se uma pessoa comer uma pipoquinha que seja o mais natural é que haja logo quem manifeste o incómodo por se estar a quebrar o silêncio, tantas vezes sagrado neste tipo de filmes.

Em suma, esta sequência de filmes nas aulas de Arte e Comunicação, pretende mostrar como ambas as máquinas de produzir filmes nos podem oferecer produtos agradáveis e interessantes. "A Turma" preencheu-nos um espaço de reflexão de alguma profundidade pela sua dimensão realista, "Escola de Rock" irá entreter-nos agradavelmente sem nos estupidificar demasiado.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Entre paredes


"Entre les Murs" venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 2008. Só esta distinção seria o suficiente para nos chamar a atenção para o filme uma vez que se trata de um dos mais importantes festivais de cinema realizados na Europa. Mas, A Turma (título da versão portuguesa) é sem dúvida um filme especial.

Ao vermos A Turma poderemos reflectir, entre outros aspectos, sobre o facto de encontrarmos filmes bastante "estranhos" na cinematografia europeia que se distinguem com nitidez do habituais produtos da indústria de Hollywood que dominam nas salas de cinema com pipocas e nas televisões portuguesas.

A Turma propõe uma situação que nos é familiar e com a qual nos identificamos: o quotidiano de uma sala de aulas numa escola secundária. Esse é um dos seus principais atractivos, a nossa capacidade de compreender totalmente aquilo que nos é descrito.

Na aula em que começámos a visionar A Turma foi estranho verificar que aquela sala que estávamos a ver no écrã parecia prolongar-se na nossa. Nós rimos quando os alunos e o professor do filme riram e sentimos a tensão como se estivéssemos lá, dentro do filme. E ainda mal começámos!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Trabalho de grupo tendo como pretexto o filme PERSEPOLIS


Procurem o significado
de
Teocracia
e de
Democracia.
Estabeleçam uma comparação entre os dois sistemas enaltecendo o que vos parecer

mais positivo e mais negativo em cada um deles.


O vosso trabalho deve incluir texto e imagem.
Devem ter em conta que será apresentado à turma, daí que seja importante conseguir uma situação de comunicação dinâmica.

sábado, 9 de janeiro de 2010

A meio caminho de Persepolis




Agora que já vimos mais de metade do filme, penso que as opiniões menos entusiastas de alguns alunos quando iniciámos o visionamento estão completamente ultrapassadas.

Persepolis é, de facto, um espantoso filme de animação.

O argumento, adaptado da Banda Desenhada com o mesmo título, é sólido e imaginativo. As personagens apresentam uma complexidade notável.

A técnica de animação, num preto e branco requintado, surpreende pela beleza gráfica e pela profundidade inesperada de certos enquadramentos.

Enfim, não vale a pena adiantar muitos mais pormenores uma vez que iremos concluir o visionamento na próxima 2ª feira, dia 11 de Janeiro e, nessa ocasião, teremos tempo para uma análise mais incisiva sobre as qualidades do filme num debate que se espera vivo e participado.

Ainda nessa aula iremos preencher uma pequena ficha e será também apresentado o próximo trabalho de grupo.